segunda-feira, 28 de junho de 2010

O amanhecer de uma nova era

O tempo virá! O alvorecer possibilitará que a Tecnologia da Informação e Comunicação seja, em sua plenitude, o instrumento que irá agregar o valor do conhecimento cognitivo às informações, branding e ao que mais for necessário. Ampliando as destrezas humanas em todos os sentidos, de forma inclusiva, por meio da revolução inicialmente ocasionada pela social media.



O principal e maior obstáculo a enfrentar são nossas limitações como indivíduos e sociedade, sejam elas próprias ou atribuídas. Torna-se imprescindível uma conscientização coletiva, o discernimento do que é realidade e as instâncias que a envolve, sendo essa uma necessidade óbvia e premente.

Esse insight se conclui através das palavras de João Cabral de Melo Neto: “Um galo sozinho não tece uma manhã, ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito e o lance a outro; de outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos”.

Fonte: Webinsider

O papel da TI na comunicação só tem a crescer

A Tecnologia da Informação almeja deixar para trás o passado de processamento de dados e assumir definitivamente o seu papel na comunicação.

Por que o passado não reconhece o seu lugar e busca estar sempre presente?

“Não quero que nos tornemos um país de blogueiros. Acho que precisamos de mais conteúdo editorial que nunca. O que temos de encontrar é uma maneira de fazer as pessoas pagarem por esse conteúdo…”.


Essa declaração do Steve Jobs, publicada no O Globo Digital, feita na conferência All Things Digital, deixa alguns questionamentos que demandam certo grau de reflexão.

Por que soa tão incoerente? Quais seriam os verdadeiros interesses por de trás de uma exposição pública como essa, principalmente quando se atenta para o fato da crescente expansão da social media, que tem em sua essência o uso do meio eletrônico para interação entre pessoas?

Enquanto Steve Jobs discursa sobre conteúdos pagos e alguns tantos interesses, outros simplesmente inovam.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Xerox, 50 anos, redefiniu a era da informação

Existe coisa mais analógica do que uma máquina de Xerox? À primeira vista, você pode pensar que cópias em papel não têm a ver com a era digital. Mas têm.

Na semana passada, completaram-se 50 anos que a Xerox 914, a primeira máquina comercial, começou a ser vendida. E, com ela, pela primeira vez as pessoas tiveram a oportunidade de duplicar, copiar e desagregar conteúdo de forma barata e simples. A revista Atlantic diz que o modelo “foi um dos catalisadores da era da informação”. Um livro poderia ser reproduzido inteiro ou em partes, quantas vezes fosse preciso, do jeito que o leitor quisesse.

A reprodutibilidade pode ser banal hoje, mas há 50 anos foi revolucionária – tanto que trouxe algumas questões que ainda não foram resolvidas. Direitos autorais, por exemplo.

A marca completou 45 anos de Brasil na mesma semana. E, mais do que facilitar o cotidiano em escritórios (seu propósito inicial), a Xerox é capital para a educação. O Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da USP constatou que a compra da bibliografia pedida nos cursos comprometeria quase toda a renda familiar. A questão foi uma das catalisadoras da reforma da Lei de Direitos Autorais. O MinC deve mexer na lei atual e permitir cópias para fins educacionais. A questão partiu do papel – se estendeu também para o meio virtual.

 
Fonte: Estadão

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Professores, profissionais do livro e bibliotecários têm acesso gratuito à Bienal do Livro de SP


Iniciativa faz parte de programa de incentivo à participação de profissionais no evento

Os professores, profissionais do livro e bibliotecários poderão visitar gratuitamente a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece de 12 a 22 de agosto de 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, zona norte da capital paulista.

Trata-se de uma forma de a organização da Bienal do Livro incentivar a participação desses profissionais no maior movimento cultural e editorial das Américas. Assim, eles vão ter a oportunidade de conferir a extensa programação cultural especialmente desenvolvida para o evento, além de poder conhecer as novidades editoriais e as tendências indicadas para este mercado durante a feira.

Para poder se beneficiar da entrada gratuita, basta que professores, bibliotecários ou profissionais do livro apresentem à entrada um documento que comprove seu vínculo com alguma instituição de ensino, biblioteca, editora, distribuidora, livraria, empresa de venda direta ou porta a porta ou gráfica.

Vale lembrar que o primeiro dia do evento, 12 de agosto, é dedicado exclusivamente à visitação de profissionais. No entanto, eles podem comparecer à feira editorial em qualquer um dos demais dez dias de atividades.

A Bienal do Livro 2010

Uma programação cultural rica e diversificada, composta por mais de 700 atividades distribuídas por pelo menos 400 horas durante 11 dias é o que encontrará quem for à 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, de 12 a 22 de agosto de 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, Zona Norte da capital paulista.

Nesta edição, novos formatos, grande interatividade e a presença de conceituados escritores brasileiros e autores internacionais vão formar a grade mais pluralista dos 40 anos de evento.

Para enriquecer a programação, a organização da Bienal do Livro convidou conceituados profissionais para serem curadores das atividades culturais. Em 2010, a programação focará quatro temas principais: Monteiro Lobato; Clarice Lispector; Lusofonia; e Livro Digital.

Realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo tem o objetivo de ampliar a base de leitores e democratizar o acesso ao livro – com reflexos imediatos à cidadania.

A Bienal do Livro ocupará uma área de 60 mil metros quadrados (o equivalente a quase oito campos de futebol) do Pavilhão de Exposições do Anhembi e a expectativa é reunir 350 expositores do Brasil e de fora, que representam mais de 900 selos editoriais.

Terceiro maior evento do gênero do mundo – os dois maiores são a Feira do Livro de Frankfurt e a Feira Internacional do Livro de Turim –, a Bienal do Livro chega em 2010 a sua 21ª edição, sendo um grande ambiente cultural onde se apresentam, juntas, as principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, que destacam seus lançamentos nesse período. Assim, além da diversificada oferta de livros de qualidade e de todos os segmentos, vale enfatizar que a feira oferece uma programação cultural ampla e variada desenvolvida especialmente para despertar o gosto pela leitura em todas as faixas etárias e classes sociais.

Vale ressaltar que o primeiro dia da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo (12 de agosto) estará reservado à visitação exclusiva de profissionais do mercado editorial. Para o público em geral, o evento estará aberto, portanto, a partir do dia 13 e até o dia 22 de agosto.

Fonte: Falando de Feiras

Bibliotecas públicas recebem computadores com internet

Cadastro para receber Telecentros Comunitários se encerra no próximo dia 25

Uma parceira entre os Ministérios da Cultura e das Comunicações vai levar computadores com internet a todas as bibliotecas públicas municipais. Pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendada pelo MinC, revelou que 45% dos estabelecimentos não possuem computador com internet. Aquelas que ainda não receberam o Telecentro Comunitário devem se cadastrar no site do Ministério das Comunicações até a próxima sexta-feira (25). O acordo prevê que todas as bibliotecas públicas municipais implantadas ou modernizadas pelo Ministério da Cultura, por meio do Programa Mais Cultura, recebem o kit de instalação do Telecentro Comunitário: 11 computadores conectados à internet banda larga. A pesquisa da FGV descobriu que 420 cidades brasileiras não têm bibliotecas e o MinC está implantando o equipamento nesses municípios. A contrapartida municipal é a disponibilização do espaço físico dentro da biblioteca para instalação dos equipamentos e de monitores para atendimento ao público.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pedro Puntoni, o guardião da biblioteca de Mindlin

Historiador que frequentava a casa do bibliófilo comanda projeto de digitalização do acervo e construção do prédio que abrigará os 40 mil volumes
Era julho de 2007. Pedro Puntoni havia acabado de ser nomeado diretor da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e almoçava na casa do empresário e bibliófilo José Mindlin. “Doutor José”, dirigiu-se ao bibliófilo, “queria lhe dizer que me sinto muito honrado com o cargo, com tanta responsabilidade. E espero corresponder à altura”. “Pedro, nós vamos ajudá-lo”, ele respondeu. “Sei que este é um peso enorme”. E naquele mesmo dia ficou acertado que Puntoni precisava "aprender a biblioteca". A partir disso, quinta-feira havia um programa sagrado para o novo diretor. "Era o dia da semana em que eu passei a ir cedo à casa dele e só sair de lá no fim do dia", relata. A biblioteca em questão, com 17 mil títulos - ou 40 mil volumes -, é o maior e mais relevante acervo originalmente particular de livros do Brasil. Mindlin começou a formá-lo aos 13 anos. A primeira missão de Pedro foi coordenar um ousado plano interdisciplinar de digitalização do acervo. Um scanner especial foi adquirido para isso. "Custou US$ 220 mil e tem capacidade para copiar 2,4 mil páginas por hora", detalha o engenheiro eletrônico Edson Gomi. Pelo cronograma, a obra deve ficar pronta no fim de 2011. Ali, além da biblioteca, funcionará o centro de digitalização e um ateliê de restauro de livros.

Fonte: PublishNews

sexta-feira, 11 de junho de 2010

País precisa construir 25 bibliotecas por dia para cumprir nova lei

Municípios e estados terão muito trabalho para cumprir a lei sancionada na semana passada que determina que toda a escola deve ter uma biblioteca. O maior desafio está nos estabelecimentos do ensino fundamental: será necessário construir 25 bibliotecas por dia até 2020, prazo limite para adequação à medida. O diagnóstico é de um estudo realizado pelo movimento Todos pela Educação, com base em dados do Censo da Educação Básica de 2008. “Essa dificuldade é decorrente da falta de visão do Brasil sobre a importância da biblioteca. No mundo todo as bibliotecas são doadas por mantenedores que têm uma alegria imensa de poder doar um acervo”, compara Luis Norberto, do Comitê Gestor do Todos pela Educação. O déficit de bibliotecas no ensino fundamental é de 93 mil. Desse total, 89,7 mil são escolas públicas e 3,9 mil, estabelecimentos privados de ensino. Na educação infantil, apenas 30% dos colégios têm acervo e será necessário criar 21 bibliotecas por dia para cumprir o que determina a nova lei. A melhor situação é a do ensino médio: número de escolas sem biblioteca é de 3.471. A legislação estabelece que as bibliotecas devem ser administradas por bibliotecários. Mas, segundo levantamento da entidade, hoje há um total de 21,6 mil profissionais habilitados, enquanto o país conta com aproximadamente 200 mil escolas de educação básica.

Fonte: PublishNews

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Cinema de papel

O cinema deve muito à literatura. Desde os primórdios, filmes aprenderam a contar histórias com base na estrutura narrativa de romances, contos e peças teatrais. Além disso, obras literárias se transformaram em manancial inesgotável de argumentos. Na dúvida sobre qual filme produzir, basta visitar uma biblioteca ou uma livraria.

Na lista abaixo, que seleciona dez entre as milhares de adaptações literárias já realizadas pelo cinema, destacam-se exemplos muito distintos de como fazer um livro chegar à tela -- desde abordagens mais respeitosas, mais próximas da caracterização de personagens e da ação do original, até intervenções mais drásticas e autorais.

Confira os filmes:

10 - "Onde os Fracos Não Têm Vez" (No Country for Old Men, 2007)

O filme dos irmãos Coen é um exemplo de releitura contemporânea da literatura, combinando o espírito do romance homônimo do norte-americano Cormac McCarthy com referências cinematográficas, sobretudo à tradição do faroeste, do policial e do filme de terror (na pele do assassino serial interpretado pelo espanhol Javier Bardem).


9 - "Os Vivos e os Mortos" (The Dead, 1987)

O conto extraordinário que encerra o livro "Dublinenses", do irlandês James Joyce (1882-1941), foi adaptado de modo pungente pela família Huston no derradeiro longa-metragem dirigido por John (1906-1987). Seu filho Tony assina o roteiro (indicado ao Oscar) e sua filha Anjelica faz o papel principal.


8 - "Apocalypse Now" (Apocalypse Now, 1979)

O roteirista John Milius escreveu no final dos anos 60 uma primeira versão do romance "O Coração das Trevas", do britânico Joseph Conrad (1857-1924), que seria dirigida por George Lucas no Vietnã ainda em guerra. Suspenso em função do risco, o projeto foi retomado no fim do conflito por Francis Coppola.


7 - "Trainspotting" (Trainspotting, 1996)

O inglês Danny Boyle ("Quem Quer Ser um Milionário? ") adquiriu prestígio internacional com seu segundo longa, adaptado pelo escocês John Hodge do romance do também escocês Irvine Welsh, sobre jovens de Edimburgo. O autor teria exigido apenas uma abordagem distante da semidocumental. Assim foi feito.


6 - "Cidade de Deus" (2002)

O roteirista Bráulio Mantovani obteve uma indicação ao Oscar por sua adaptação do livro de Paulo Lins. O filme -- dirigido por Fernando Meirelles, também indicado ao Oscar -- nasceu desse trabalho notável de garimpagem, que reorganiza personagens e situações da Cidade de Deus ao longo de duas décadas.


5 - "O Conformista" (Il Conformista, 1970)

Poeta antes mesmo de ser cineasta, o italiano Bernardo Bertolucci sempre esteve muito próximo da literatura. Neste seu primeiro sucesso internacional, que lhe valeu indicação ao Oscar de roteiro adaptado, ele se baseia em romance de Alberto Moravia (1907-1990) para oferecer sua própria visão do fascismo.


4 - "Rastros de Ódio" (The Searchers, 1956)

Outro caso de apropriação criativa: John Ford (1894-1973), um dos mais importantes diretores na história de Hollywood, buscou no romance de Alan Le May (1899-1964) a ideia-chave que lhe interessava para faroeste clássico em torno de seus temas recorrentes, com John Wayne (1907-1979) como protagonista.


3 - "Laranja Mecânica" (A Clockwork Orange, 1971)

Habituado a adaptar obras literárias e a trabalhar em parceria com escritores no desenvolvimento de argumentos, como Arthur C. Clarke em "2001, uma Odisseia no Espaço", o norte-americano Stanley Kubrick (1928-1999) superou enorme desafio ao transpor para cinema o romance do inglês Anthony Burgess (1917-1993).


2 - "Morte em Veneza" (Morte a Venezia, 1971)

James M. Cain ("Obsessão"), Camillo Boito ("Sedução da Carne"), Dostoiévski ("Noites Brancas"), Giuseppe Di Lampedusa ("O Leopardo"), Albert Camus ("O Estrangeiro") e Gabriele D'Annunzio ("O Inocente") foram adaptados pelo italiano Luchino Visconti (1906-1976), mas a cereja do bolo talvez seja esta versão livre da obra de Thomas Mann (1875-1955).



1 - "O Poderoso Chefão" (The Godfather, 1972)

Nem mesmo a produtora Paramount imaginava que o romance do norte-americano Mario Puzo (1920-1999), best-seller de consumo rápido, poderia dar origem a um épico que se tornaria um dos filmes norte-americanos mais populares da história. Puzo e o diretor Francis Coppola assinam a adaptação, que teve duas continuações, lançadas em 1974 e 1990.


Fonte: Yahoo

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Profissionais administrarão bibliotecas

Lei prevê que espaços sejam administrados por profissionais habilitados
A lei publicada no dia 25 de maio no Diário Oficial da União que obriga todas as escolas públicas e privadas a terem uma biblioteca também estabelece que o espaço deverá ser administrado por profissionais da área. Para a presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), Nêmora Rodrigues, esse detalhe faz toda a diferença porque sem a organização adequada a biblioteca fica subutilizada. Mesmo que a escola conte com o equipamento, é preciso profissionais capacitados para que o espaço não se transforme em um mero “depósito de livros”. “O profissional da área vai prestar serviços tanto na questão da organização de acervos quanto na promoção das atividades que atraiam os alunos para utilizar a biblioteca para ampliar os conhecimentos de sala de aula. Também é um ponto importante de acesso de informação para professores e a comunidade”, defende a presidente da entidade.

Fonte: PublishNews