domingo, 19 de dezembro de 2010

Os quatro pilares da comunicação humana

Não interessam os suportes, os meios ou os canais, mas que se procure a forma de transmitir a mensagem adequada, pois é dela que sobrevivemos.

A comunicação humana é feita de quatro pilares básicos: forma, plataforma, interação e mensagem, sendo esta última a razão de todo o processo apoiada pelos outras três.

Repensar esse processo é fundamental para pensarmos projetos de comunicação no pós-internet. Não devemos nos agarrar no que é secundário, mas principalmente no fundamental para que a comunicação possa existir, servindo como base para a sobrevivência humana e, se possível, pela melhora da qualidade de vida.

Muito do que temos discutido sobre o futuro do rádio, da televisão, jornal, livro, cinema etc pode ter um atalho.

Se refletirmos, de novo, mais uma vez, sobre o fenômeno da comunicação, que ganha um outro cenário com a chegada da internet e tecnologias afins, podemos reparar que os seus quatro pilares básicos não mudam.

Assim como o seu papel fundamental: transmitir ideias para o ser humano sobreviver com ou sem qualidade, gerando mais ou tentando reduzir sofrimento, dependendo de quem a usa.
Vamos aos pilares:

  • No centro, é bom que não se perca, vem o fundamental, a mensagem, que transmite basicamente as ideias de alguém para alguém. Este é o objetivo central, a necessidade humana fundamental;

  • Do outro lado temos a forma, a maneira que arrumamos a mensagem, o tom, a cor, o cheiro, o tato, formato, tudo aquilo que deve facilitar a comunicação, conforme a mensagem e o objetivo proposto;

  • Por baixo de tudo, a plataforma, o suporte que escolhemos para transmitir a ideia, que engloba ferramentas de áudio e/ou, imagem e/ou texto, através de ambientes digitais ou não;

  • E, por fim, a interação pretendida, se permite o diálogo, se é unidirecional, se é coletiva, individual, de um para muitos, de muitos para muitos, um para um. Hoje, com a internet é opcional, diante da tecnologia. Exemplo: um blog sem comentário. Antes era impositiva, por falta de opção.

É nesse leque, sempre priorizando a mensagem, que temos o desafio da comunicação do século XXI.

Não temos mais suportes fixos – o que vale é o que se tem dos dois lados, o que se pode, com o tempo, o recurso e a velocidade exigida para se fazer o processo andar.

Não interessam os suportes, os meios, os canais, mas que se procure a forma de transmitir a mensagem adequada, que harmonize os quatro pilares, sempre colocando no centro a mensagem, pois é dela que sobrevivemos.

Fonte: Webinsider

sábado, 11 de dezembro de 2010

O novo jeito de planejar a carreira

As novas tecnologias, a dinâmica acelerada do mercado e a guerra por talentos estão criando oportunidades e mudando a forma de pensar a carreira. Se você ainda não percebeu, está atrasado

Fonte:  VocêS/A

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

2011, o ano da convivência de mídias

Após anos de queda de braço entre velhas e novas mídias, o bom senso venceu.

Dia desses, vi “Fúria de Titãs” com meu filho no DVD. Não a primeira versão, um clássico da Sessão da Tarde de décadas atrás, mas o remake. Para minha surpresa, o filme é mil vezes melhor que o original; é o “Fúria de Titãs” que eu gostaria de ter visto quando tinha 13 anos. Desta vez contaram a história que, antes, apenas tiveram a intenção de contar.

Seria simples eu dizer: “ah, nos anos 80 é que faziam bem filmes de aventura!”. Ou, o contrário, dizer que, com os efeitos visuais de hoje, é que se consegue produzir filmes de forma decente.

Mas nenhum dos argumentos cabe nesta situação. A refilmagem é boa porque a história é ótima – e para por aí.

À beira de 2011, não há mais espaço para admiradores de “épocas” ou gerações ficarem se digladiando. É óbvio que cada uma delas tem qualidades e, neste caso específico, um alcance tecnológico.

Contudo, uma história bem contada sempre será uma boa história, independente da tecnologia ou da mídia.

Por isso, há algumas semanas, ao conversar com um gerente de comunicação sobre a possibilidade de oferecer ao público interno uma versão folheável do house-organ da empresa, fiz questão de começar a explicação deixando claro que o maior receio neste caso não procedia: o de tornar a edição impressa obsoleta.

Acredito que a convivência de mídias seja o novo norte da Comunicação. Após anos de queda de braço entre velhas e novas mídias, o bom senso venceu.

No caso de uma revista interna, até que se diminua a tiragem por conta de uma versão folheável com mídia rica incluída – pois não é todo mundo que gosta deste tipo de mídia. Ambas são necessárias, e dentro deste raciocínio vale até criar uma opção em pdf puro. Há quem goste.

Da mesma forma, precisei acalmar os ânimos de uma equipe de webtv, quando o diretor de outra empresa solicitou que fosse oferecida, para cada vídeo, sua transcrição. Foi complicado lembrar aos profissionais que o mais importante não era o formato a que eles se dedicavam com tanto esmero, e sim a mensagem que eles queriam transmitir. O objetivo não era que as informações chegassem ao público interno? Então que fossem oferecidas transcrições, sim!

Não importa a mídia. O “x” da questão é o conteúdo, o que se deseja transmitir. Seja através de sinal de fumaça ou transmissão de pensamento, o que devemos compreender daqui em diante é que há lugar para tudo.

Afinal, o que vale é a história que está sendo contada.

Por isso, é sempre bom lembrar:

Tecnologia é “apenas” uma ferramenta de comunicação. Há diversas versões, e talvez nenhuma atenda. Não é tão incomum assim – e por isso novas tecnologias de comunicação são criadas a cada dia. Que fique claro que é a tecnologia que está à nossa disposição, e não o inverso.

Tecnologia é ponte para o público. Desta forma, entenda que você pode estar enviando seu conteúdo em um ônibus espacial enquanto, na verdade, ele é seu vizinho de andar. “Be simple”, sempre.

Tecnologia não é obrigação. Antes que isso se esvaia nas brumas do tempo, é sempre bom lembrar que papel é tecnologia, ok? Ah: e nenhuma delas é obrigatória. Achar que é criar uma imagem negativa para seu cliente se você não oferecer qualquer tecnologia digital é um engano e tanto. Ter isso em mente demonstra amadurecimento.

Em suma, não caia no lugar comum de raciocínios rumo à extinção, mas que ainda povoam nosso dia a dia, como “a melhor mídia social é o sofá da minha casa, conversando com meus amigos”, ou que “você está fora do mercado se não está no Twitter ou no Facebook”.

Fazemos parte do coletivo, mas somos, antes de tudo, indivíduos, cada um com o seu conteúdo – e é isso que importa.


Fonte:  Webinsider

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sorocaba ganhará Parque Tecnológico

O governador de São Paulo, Alberto Goldman, firmou hoje convênio com a prefeitura de Sorocaba para liberar recursos destinados à construção do empreendimento na região

O governo paulista firmou hoje convênio com a prefeitura de Sorocaba para liberar recursos destinados à construção de um Parque Tecnológico na região.

O acordo prevê o investimento de R$ 6 milhões por parte do governo estadual para a construção de um edifício que vai abrigar uma incubadora de empresas de base tecnológica e o núcleo administrativo.

Participaram da cerimônia o governador de São Paulo, Alberto Goldman e o secretário de Desenvolvimento, Luciano Almeida, além do prefeito da cidade, Vitor Lippi.

O Parque Tecnológico de Sorocaba será implantado em uma área de aproximadamente 814 mil metros quadrados, na avenida Itavuvu, s/nº, próximo à rodovia Castelo Branco (SP-280), dentro de uma nova zona industrial com mais de 20 milhões de metros quadrados.

O futuro empreendimento será voltado à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos e processos inovadores nas áreas de eletro-metal-mecânica, automotiva, energias alternativas, tecnologia da informação e comunicação (TIC) e farmácia.

O edifício, que terá uma área de 6.656 mil metros quadrados, será composto por dois pavimentos, com estrutura modular e abrigará o núcleo administrativo do parque e uma incubadora de empresas de base tecnológica.

O local, de acordo com as pessoas que participam do projeto, contará com todo o suporte necessário para a instalação de micro e pequenas empresas inovadoras.

Além do edifício da incubadora e do núcleo administrativo, o projeto prevê ainda a construção de laboratórios de Pesquisa & Desenvolvimento, espaços para animação e convivência, ambientes para eventos e centro de inteligência do empreendimento. A prefeitura de Sorocaba também pretende investir em obras suplementares, somando 11 mil metros quadrados de área construída

Fonte: Revista Info