No
âmbito social, os efeitos da globalização se intensificaram de tal modo que
estamos sendo afetados por movimentos, tais como; o desemprego; as pessoas como
fator competitivo; a comunicação eliminando fronteiras; a procura por talentos
em todo o mundo para trabalharem para as empresas de tecnologia do primeiro
mundo; a falta de perspectivas ou entusiasmo da juventude com relação a seu
futuro; entre outros. Todos fenômenos de amplitude mundial, todos influentes na
estrutura da empresa.
Dentro
das empresas e diante de tantas mudanças, somos solicitados a todo momento,
desde em nossas atividades mais operacionais até nas mais estratégicas e
gerenciais a termos um papel pró-ativo, ou seja, girar, transformar, inovar e
criar para sobreviver. O papel das atividades humanas nas empresas, certamente,
não está mais relacionado aquela antiquada descrição de cargo e função, mas
muito mais que isso: envolve
todo um perfil capaz
de trazer o dinamismo, a inteligência e a criatividade.
Neste
contexto, é primordial a mudança de mentalidade das empresas, pois a maneira
como ela deseja ser percebida pelos seus colaboradores e pela comunidade traz a
tona a necessidade de discutir e incorporar novos valores a sua cultura, e é
aqui que residem os verdadeiros desafios para os Lideres empresariais, ou seja,
o desafio está agora em direcionar esforços para entender e utilizar de forma
ótima os talentos humanos nas empresa.
Portanto,
a maior preocupação dos dirigentes passa a ser a de descobrir se os
profissionais que hoje compõem seu negócio – em todos os níveis –, estão
adequados para as necessidades e para os desafios que virão.
Neste
contexto, ter pessoas capacitadas que atendam as demandas, torna-se fundamental
e estratégico para o sucesso do negócio, ou seja, os esforços dos dirigentes que
vislumbram construir empresas de sucesso devem estar concentrados no sentido de
entender as mudanças necessárias que deverão ser implementadas para que a
empresa valorize e cultue o conhecimento, uma vez que este é o seu maior
patrimônio.
Se
observarmos mais detidamente a nossa volta, entenderemos que todos nós de uma
forma ou de outra trabalhamos em atividades de conhecimento.
Isto
significa uma transformação na forma como organizamos os trabalhos na empresa,
pois passa a ser exigido um maior refinamento na forma de gerenciamento. E é
importante termos em mente que as empresas que estão crescendo e se
consolidando, em qualquer ramo de atuação, estão adotando uma postura de
gerenciamento diferente da tradicional. Seja por causa de suas lideranças mais
inovadoras e de mentalidade mais humanista, seja através da adoção de
instrumentos que possibilitam a realização desta prática de forma
estruturada
Precisamos
compreender que a gestão harmônica
das Pessoas tornou-se um diferencial competitivo e que esta "nova" abordagem é
consistente e responde a necessidade atual e futura de se obter Excelência
Empresarial.
Obter
excelência organizacional deve ser um
trabalho realizado com e através das Pessoas. De
todas as atividades desenvolvidas pelos Gestores as
decisões sobre as pessoas são as mais importantes, porque
elas, em última analise, determinam de fato a capacidade da empresa em se
organizar.
Dessa
maneira, teremos que voltar nossos olhos com atenção as atividade de
gerenciamento de Pessoas.
Algumas
estratégias, ao serem adotadas de forma consistente e objetiva elevam
consideravelmente a qualidade de Gerenciamento na empresa, são elas:
Alinhar
as políticas de gestão de
Pessoas, de modo a fortalecer os Gestores da empresa (até o topo) na execução de
estratégia, movendo o planejamento da sala de reunião para o campo.
A
empresa deve se tornar uma especialista no modo como o trabalho é organizado e
executado, provendo eficiência administrativa para garantir que os custos sejam
reduzidos enquanto a qualidade é mantida.
Ter
a sincera preocupação com as Pessoas que trabalham na empresa, independente do
nível e ao mesmo tempo trabalhar para aumentar a contribuição de cada uma das
Pessoas – estimular a visão de resultados.
Os
profissionais da área de gestão de
Pessoas devem se tornar agentes de contínua transformação, desenhando processos
e uma cultura que aumente a capacidade de mudar da organização.
Frente
a estes desafios, torna-se vital entender o contexto de transformações que
estamos inseridos. Cabe ressaltar que esta abordagem traz desafios
significativos aos profissionais que gerenciam Pessoas e/ou que dominam uma área
de conhecimento especializado, isto é:
Prepare-se
para olhar a empresa sob o ponto de vista de processos, projetos e equipes
multidisciplinares.
Comece
a levantar e entender as habilidades, conhecimentos e competências que
as Pessoas e as Equipes possuem. Ajude a desenvolver a mentalidade do
conhecimento em sua empresa.
Os
Gerenciadores de pessoas devem ser empossados de fato em todas as ações
envolvendo relações interpessoais.
- Viva e contribua intensamente no processo de descentralização.
- Crie processos e sistemas que aproximem e fortaleçam as Pessoas.
- Reavalie você e sua equipe.
O
profissional independente de sua área de atuação/conhecimento deve ser um agente
de contínua transformação, desenhando processos e uma cultura que aumente a
capacidade de mudar da organização.
Por
outro lado, a competitividade acirrada traz a necessidade de se ter uma nova
forma de enxergar a empresa, ou seja, sob o ponto de vista de processos bem
claros, projetos a serem realizados e equipes multi-diciplinares.
Neste
aspecto, é necessário começarmos desde já a levantar habilidades, conhecimentos
e competências que
as pessoas da empresa possuem, tornando-se vital desenvolver na empresa a
valorização e a mentalidade do conhecimento.
Para
finalizar esta sintética explanação de uma das mais fascinantes vertentes do
conhecimento, no que diz respeito as relações interpessoais e ao gerenciamento
de Pessoas, busquei uma jóia do expoente da Administração Moderna, que pode nos
encaminhar a uma diferente reflexão em relação a gestão de
Pessoas no âmbito empresarial.
"Os
executivos gastam mais tempo gerenciando pessoas e tomando decisões sobre elas,
do que qualquer outra atividade – e deveriam assim fazê-lo. Nenhuma outra
decisão é
tão duradoura em
suas conseqüências ou tão
difícil de desfazer-se. E ainda, mesmo assim, executivos promovem e tomam
decisões inadequadas sobre suas equipes; como consequência, seus acertos não são
melhores que 33%. Na maioria, um terço destas decisões são acertadas, um terço
são minimamente efetivas e um terço são erradas.
Em
nenhuma outra área de gerenciamento poderíamos aceitar uma performance tão
baixa."
Peter
Drucker
Fonte: Linkedin