segunda-feira, 11 de julho de 2011

Se a TV educa, a internet pode ensinar mais ainda

Um país com tamanha carência de educação precisa deixar o preconceito de lado e aprender a utilizar melhor o potencial da internet.

Quando eu era criança assistir muita TV era proibido, história em quadrinhos também. Havia um consenso que faziam mal para as crianças.
As emissoras passavam filmes de Gary Cooper e Judy Garland durante as tardes e nas madrugadas assistíamos Humpfrey Bogard e Charles Chaplin, em grandes musicais e filmes épicos, mas ainda assim a TV era criticada, independente do conteúdo.
Uma coisa parecida ocorria com as histórias em quadrinhos, as professoras reclamavam que os gibis deixavam os alunos preguiçosos e sem folego para encarar qualquer livro que não fosse ilustrado.
O tempo passou e hoje a TV é responsável pela integração da nação, nossas produções e novelas levam cultura e nossos valores para brasileiros e para centenas de outros países, só o Telecurso 2000 fez e continua fazendo mais pela educação e formação do país que milhares de Secretarias da Educação jamais fizeram.
Os quadrinhos foram reconhecidos como literatura e ocupam sessões em bibliotecas e livrarias, seus autores viraram celebridades e Hollywood transformou em filme até o personagem mais sem graça da Marvel.
Hoje a internet passa pelo mesmo processo – é demonizada por educadores e intelectuais; os argumentos são os mesmos e os pais continuam gritando para os filhos sairem da frente do computador.
Jamais tivemos um aparelho em casa com tamanha capacidade de comunicação e conhecimento. Se os adolescentes ficavam pendurados no telefone, agora é no MSN e Skype. As conversas são quase as mesmas só mudou o aparelho.
Antes de simplesmente criticar e ficar regulando horário, precisamos pensar na qualidade do uso que nossos filhos estão fazendo da Web, que pode ser uma porta de entrada para muita coisa útil, uma enciclopédia universal maravilhosa em todas as linguas e com todas as imagens.
Na internet existe informação, cultura, lazer, oportunidades de trabalho e estudo.
Internet é o novo telefone, a nova TV, o novo cinema, quadrinhos e literatura, pode ser a nova escola. Só precisamos deixar o preconceito de lado, pois um país com tamanha carência de educação precisa aprender a utilizar todo este potencial.

Fonte: Webinsider

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Dividir virou negócio com o consumo colaborativo

                                Livro "O Que É Meu É Seu", editado no Brasil pela Bookman: bens e espaços ociosos são crime para a turma do consumo colaborativo

Compartilhar carros, ferramentas, quartos ou jardins pode ser econômico, prático e ajudar a salvar o planeta — eis a ideia por trás da ascensão do consumo colaborativo.
Uma furadeira elétrica, um BMW e uma camiseta de criança são mais parecidos uns com os outros do que pode supor uma análise superficial. Embora sejam bens de consumo diferentes, os três têm em comum uma característica básica — são muito pouco usados pelos donos.
Um automóvel de tamanho médio toma 18% da renda de um americano ou europeu e, no entanto, costuma ficar parado 22 horas por dia. A furadeira, apesar de ser uma ferramenta de que todo mundo um dia precisa, é usada de 6 a 13 minutos em toda a sua vida útil. Finalmente, todo pai sabe que crianças crescem rápido, o que faz com que roupas ainda novas percam a utilidade de uma noite maldormida para a outra.
Se pudéssemos dividir o custo e o uso de bens como esses, a despesa por pessoa cairia e produtos caros não passariam a maior parte do tempo ociosos. Essa ideia, tão simples quanto transformadora, deu origem a um novo tipo de negócio.
Escrito por uma marqueteira e um investidor americanos, o recém-lançado livro O Que É Meu É Seu (editado no Brasil pela Bookman) destrincha o mundo do consumo colaborativo (como o movimento de compartilhar produtos foi batizado). Os autores não escondem que, além de interessados em descrever um negócio em ascensão, são apaixonados pela ideia e o que há de sustentável por trás dela.
Trata-se, escrevem eles, de algo tão poderoso quanto a Revolução Industrial, mas às avessas: em vez de aumentar o uso de recursos e excitar compras por impulso, faz o contrário. Na cultura do compartilhamento, a propriedade é pecado e a ociosidade, crime inafiançável.
Nenhuma empresa ganhou tanta notoriedade aproveitando essa tendência quanto a locadora de automóveis americana Zipcar, fundada em 2000.

Fonte: Revista Exame

Dividir virou negócio com o consumo colaborativo

Livro "O Que É Meu É Seu", editado no Brasil pela Bookman: bens e espaços ociosos são crime para a turma do consumo colaborativo

Compartilhar carros, ferramentas, quartos ou jardins pode ser econômico, prático e ajudar a salvar o planeta — eis a ideia por trás da ascensão do consumo colaborativo
São Paulo - Uma furadeira elétrica, um BMW e uma camiseta de criança são mais parecidos uns com os outros do que pode supor uma análise superficial. Embora sejam bens de consumo diferentes, os três têm em comum uma característica básica — são muito pouco usados pelos donos.

Um automóvel de tamanho médio toma 18% da renda de um americano ou europeu e, no entanto, costuma ficar parado 22 horas por dia. A furadeira, apesar de ser uma ferramenta de que todo mundo um dia precisa, é usada de 6 a 13 minutos em toda a sua vida útil. Finalmente, todo pai sabe que crianças crescem rápido, o que faz com que roupas ainda novas percam a utilidade de uma noite maldormida para a outra.

Se pudéssemos dividir o custo e o uso de bens como esses, a despesa por pessoa cairia e produtos caros não passariam a maior parte do tempo ociosos. Essa ideia, tão simples quanto transformadora, deu origem a um novo tipo de negócio.
Escrito por uma marqueteira e um investidor americanos, o recém-lançado livro O Que É Meu É Seu (editado no Brasil pela Bookman) destrincha o mundo do consumo colaborativo (como o movimento de compartilhar produtos foi batizado). Os autores não escondem que, além de interessados em descrever um negócio em ascensão, são apaixonados pela ideia e o que há de sustentável por trás dela.
Trata-se, escrevem eles, de algo tão poderoso quanto a Revolução Industrial, mas às avessas: em vez de aumentar o uso de recursos e excitar compras por impulso, faz o contrário. Na cultura do compartilhamento, a propriedade é pecado e a ociosidade, crime inafiançável.
Nenhuma empresa ganhou tanta notoriedade aproveitando essa tendência quanto a locadora de automóveis americana Zipcar, fundada em 2000.