sábado, 30 de janeiro de 2010

Tire suas dúvidas sobre os leitores digitais

Amazon anuncia lançamento do Kindle no Brasil por cerca de R$ 950.
G1 lista o que você precisa saber antes de comprar esse tipo de eletrônico.

O que é um leitor digital?

É um aparelho eletrônico que armazena arquivos -- principalmente livros -- e está voltado à leitura. Esses livros digitalizados, que podem ser baixados da internet via computador ou diretamente para o leitor (e-reader), ganham o nome de e-books.

Em uma equivalência dentro do universo tecnológico, os leitores eletrônicos podem ser comparados aos tocadores digitais: a diferença está no tipo de conteúdo armazenado e disponibilizado aos seus usuários (livros no caso dos leitores e música quando se fala em toca-MP3).

Para quem é esse produto?

Para pessoas que têm muito interesse em leitura e gostam da possibilidade de guardar todo esse conteúdo no bolso – ou na bolsa. Os leitores digitais permitem que o usuário carregue dentro de um equipamento com apenas 1 centímetro de espessura (no caso do Kindle) até 1,5 mil livros.

Ele pode não ser extremamente interessante, por exemplo, para alguém que só lê em casa ou no ônibus, enquanto vai e volta do trabalho (não é o fim do mundo carregar um único livro na bolsa). O cenário muda, no entanto, no caso de um estudante que tenha uma mochila carregada de livros e utilize diversos transportes públicos para se locomover entre sua casa, estágio e faculdade. Nesse último caso, seria mais prático acomodar todos os livros em um único equipamento com menos de 300 gramas.



O leitor digital também pode se encaixar bem na vida de viajantes solitários. Em vez de aumentar o peso da bagagem com livros, eles podem “empilhar” no espaço menor que o de uma única revista diversos mapas e roteiros de viagem, além de romances para ler durante a viagem.

O leitor digital já está disponível no Brasil?

No Brasil, ainda é difícil encontrar os leitores digitais – eles são oferecidos extra-oficialmente, por exemplo, em sites de comércio eletrônico. A partir de 19 de outubro, no entanto, os brasileiros poderão comprar oficialmente o Kindle da loja on-line Amazon.

Além desse modelo bastante popular (o Kindle tem 60% das vendas nos EUA, contra 35% dos aparelhos da Sony, segundo a Forrester Research), é provável que em breve outros concorrentes desembarquem por aqui. Procurada pelo G1, a Sony informou via assessoria de imprensa que não divulga informações sobre um possível lançamento local de seus readers.

Em junho de 2010, a empresa pernambucana Mix Tecnologia planeja lançar oficialmente o Mix Leitor D, um produto brasileiro que vai concorrer com o Kindle e outras alternativas disponíveis no mercado. Segundo a fabricante da novidade, seu diferencial é uma ferramenta chamada Interquiz. Ela pode ser acionada com um botão e, no estilo quiz, faz perguntas aos usuários sobre o conteúdo disponibilizado na tela. “Queremos transformar nosso produto em uma ferramenta de aprendizado”, disse ao G1 Diego Mello, gerente do projeto.



Quanto custa um leitor digital no Brasil?

Logo que a venda para outros países foi anunciado, O preço do Kindle era US$ 279 mais as taxas. Pouco depois, a Amazon anunciou redução de US$ 20 no valor e atualmente, com as taxas, o aparelho sai por US$ 545,30 para os brasileiros (cerca de R$ 950). Segundo a empresa, o acréscimo se deve às taxas de importação e entrega. A venda só é feita pelo site da Amazon.

A previsão de preços do brasileiro Mix Leitor D é de R$ 650 e R$ 1,1 mil, dependendo do modelo. O primeiro, com capacidade de 1 GB, será suficiente para 500 livros, enquanto o segundo, com 4 GB, armazenará até 1,5 mil livros.

Questionado se os preços não estão altos para o mercado brasileiro, Diego Mello, da Mix Tecnologia, respondeu: “talvez estejam caros quando pensamos que é possível encontrar um notebook por R$ 1,4 mil. Mas esses portáteis são menos apropriados para a leitura, pois cansam a vista. Além disso, se pensarmos no preço de um livro, o eletrônico pode não ser tão caro. Um livro custa em média R$ 50 no Brasil, mas um título técnico, de medicina, pode chegar a R$ 800”, compara.

Que tipo de conteúdo posso ler nesses eletrônicos?

Livros, revistas, jornais, blogs, sites e arquivos em PDF, TXT e Word, entre outros.

Nem todos os leitores, no entanto, permitem acesso a todos os tipos de conteúdo. Os usuários do Kindle, por exemplo, só podem comprar arquivos vendido na Amazon: são 350 mil livros, além de jornais, revistas e blogs. A aquisição pode ser feita diretamente via Kindle, que tem um chip 3G com acesso restrito a essa única loja on-line – mesmo no Brasil, não será preciso pagar pelo acesso.

Já os leitores da Sony, que contam com milhares de títulos na eBook Store podem também baixar gratuitamente o acervo de 1 milhão de títulos que pertencem ao domínio público e foram digitalizados pelo Google – para isso, os usuários devem fazer o download em seus computadores e, depois, transferir o conteúdo para os leitores. No caso da Amazon e da Sony, a maioria das obras disponíveis é da língua inglesa.

Para o lançamento do Mix Leitor D, a Mix Tecnologia pretende fechar acordos com editoras, livrarias, jornais, revistas e também autores independentes. O objetivo é fornecer a maior quantidade de conteúdo para o público brasileiro, que poderá fazer a aquisição diretamente nos sites visitados. Isso porque a alternativa brasileira não restringirá o acesso a uma única loja virtual, como faz o Kindle: o usuário poderá se conectar às páginas que quiser.

Quanto custa o conteúdo compatível com os livros digitais?

O conteúdo pode ser gratuito, como no caso do arquivo digitalizado pelo Google e oferecido aos usuários dos leitores da Sony. Os preços das obras variam bastante: entre os cinco mais vendidos na eBook Store na noite de quinta-feira (8), os valores iam de $ 0,49 a US$ 15,40. Apesar de os e-books terem a proposta de oferecer preços mais baixos que os livros tradicionais, é possível encontrar na loja da Sony títulos que chegam a US$ 350.

Na Amazon, os lançamentos vão custar US$ 12 para os brasileiros (“a não ser que esteja marcado outro preço”, diz a loja virtual). Ainda segundo o site, é possível encontrar mais de 100 mil títulos por menos de US$ 6. A assinatura mensal de “O Globo”, primeiro jornal brasileiro a ser disponibilizado na Amazon é de US$ 16.



Como transfiro conteúdo da internet para os leitores?

Há basicamente duas formas de transferir conteúdo: via cabos ou sem fio. Na primeira, utilizada nos leitores da Sony, o usuário deve fazer o download do arquivo para seu computador e, depois, transferir via cabo USB para o leitor digital.


leitor da Sony com tela sensível ao toque de 6 polegadas, vendido nos EUA a US$ 300. Modelo tem canela stylus, para que o usuário faça anotações sobre o ‘papel digital’ enquanto lê. Espessura é de 1 centímetro. À direita, leitor da mesma fabricante, com tela de 5 polegadas, que custa US$ 200 nos EUA. Os dois modelos têm capacidade de armazenamento 512 MB.
A outra alternativa, sem fio, dispensa o uso de computador: ela está disponível no Kindle e deve ser oferecida também no produto brasileiro da Mix Tecnologia. O Kindle tem um chip como o de telefones celulares que se conecta à Amazon, onde o usuário faz suas compras – nos EUA, esse serviço é fornecido pela Sprint Nextel. Já o modelo vendido para outros países, com o chamado “wireless internacional”, usa tecnologia 3G e faz conexão com a Amazon pela rede da AT&T. Essa conexão é gratuita e restrita à loja on-line.

Posso colocar qualquer livro ou arquivo de texto no leitor digital?

Não. Cada leitor só aceita determinados tipos de arquivos – assim como acontece com os tocadores digitais iPod, da Apple, e Zune, da Microsoft.

Se eu comprar um leitor digital no exterior, posso usá-lo no Brasil?

Sim. Mas o sistema de download sem fio, que dispensa o uso de computador, pode não funcionar – nesses casos, será necessário baixar os arquivos para a máquina (onde os arquivos podem ficar inacessíveis para leitura) e, depois, transferi-los para o leitor. O Kindle vendido no Brasil terá tecnologia 3G e, por isso, permitirá a realização desse download – a Amazon promete baixar um livro em até 60 segundos.

Quais as desvantagens desse eletrônico?

O preço ainda pode ser uma desvantagem e a quantidade de arquivos disponibilizados em português. Essas duas questões, no entanto, tendem a apresentar melhoras com o tempo.

Vale a pena ter um?

Depende do interesse que o usuário tem em leitura. Gustavo Lanzetta, de 19 anos, é fã de tecnologia e comprou um Kindle de US$ 360 quando visitou os Estados Unidos, em Junho. Para ele, a resposta para a pergunta acima é “sim”. “A principal vantagem é a praticidade de carregar múltiplas publicações, como jornais e livros, no espaço de um livro fininho e leve. Tem também a economia de comprar livros, que são baixados na mesma hora, por um preço mais baixo do que pagaria nas lojas tradicionais”, diz.



Seu equipamento não tem a tecnologia 3G, que permite baixar livros diretamente no leitor digital. Por isso, ele deve fazer o download no computador e, então, transferir os arquivos para o eletrônico. Apesar de o Kindle permitir armazenamento de “apenas” 1,5 mil livros, Lanzetta sabe que pode deletá-los quando bem entender: uma vez que a aquisição é feita no site da Amazon, esse arquivo poderá ser acessado gratuitamente pelo internauta.

Como carrego a bateria de um leitor eletrônico? Quanto tempo ela dura?

É possível carregar via cabo USB do computador ou pela tomada. Por conta da tecnologia do usada na tela (leia mais abaixo), a bateria é de longa duração – segundo a Amazon, sua duração depende de quanto o equipamento for usado e da quantidade de acessos à loja on-line. A Sony diz que, com uma única carga, é possível virar 6,8 mil páginas de livros.

A tela dos leitores digitais é igual à de outros eletrônicos?

Não. A tecnologia utilizada atualmente na tela dos leitores é chamada de eletronic paper display (tela de papel eletrônico, em tradução livre) e foi desenvolvida por uma empresa chamada E-ink, que surgiu no Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Esse tipo de tela simula um papel: é como se a página de um livro tivesse sido “grudada” na superfície do leitor eletrônico. Ao contrário do que acontece com outros portáteis, essa tela permite a visualização do conteúdo, sem dificuldades, em ambientes muito iluminados, como o de uma praia. Para ler no escuro, basta acender a luz, como acontece com os livros tradicionais, de papel.

A tecnologia também consome pouca energia e, por isso, é possível ler milhares de páginas até que seja necessário fazer uma nova recarga.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1335735-6174,00-TIRE+SUAS+DUVIDAS+SOBRE+OS+LEITORES+DIGITAIS.html

Na escola, a disseminação do conhecimento


O acesso à banda larga pelas classes menos favorecidas é fator determinante para a disseminação e produção de conhecimento. Aos poucos, locais do país que até pouco tempo apenas consumiam informações passam a também compartilhar as suas produções no campo da pesquisa, por exemplo. Assim, interagem com os maiores produtores de informação dos grandes centros urbanos.
Exemplo disso é a formação totalmente virtual - por ensino a distância - de professores que têm apenas o ensino básico completo, como conta o professor da Faculdade de Educação da UNB Lúcio Teles, que participa de programas de educação a distância no Acre. Teles confirma que a formação é possível mesmo com a internet discada, mas "com a ausência de banda larga há limitações, pois impossibilita, por exemplo, aulas via videoconferência".

Segundo Teles, a internet já é fundamental também nas aulas presenciais. "Resultados de pesquisas e artigos podem demorar até três anos para serem publicados, mas é possível encontrá-los facilmente pela rede. O acesso ao conhecimento atualizado depende da internet, e a classe C vai se beneficiar disso."

O coordenador de projetos do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e da Fundação Getulio Vargas (FGV) questiona o uso que as pessoas farão da banda larga. "O potencial de multiplicação de conhecimento é indiscutível. Mas o uso deve ser focado para promover ganhos no processo educacional."

Ricardo Lopes Sanchez, presidente da Associação Brasileira de Pequenos Provedores da Internet e Telecomunicações (Abrappit), acredita que também é importante que as pessoas tenham treinamento adequado para usar a rede. "Não é suficiente dar computador e acesso às pessoas. A liberação da banda larga é apenas o primeiro passo para melhorar a educação."

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-tecnologia/escola-disseminacao-conhecimento-524613.shtml

Vida aos livros

A Casa Cor Santa Catarina 2010, que abre as portas dia 5 março, no CIC - Centro Integrado de Cultura (Avenida Gov. Irineu Bornhausen, nº 5600 - Agronômica – Florianópolis/SC), terá 59 ambientes unindo cultura e sustentabilidade. Dois deles, a biblioteca e circulação da biblioteca, com área total de 57 m², sob a responsabilidade dos arquitetos Lúcia Horta de Almeida César Rocha e Marcelo Nuernberg Schroeder, têm como conceito a experimentação de sensações provocadas por intervalos e passagens entre ambientações distintas. A intenção é que atividades como as de uma sala de estar, de galerias de arte e sala de TV estejam reunidas ao redor dos livros e das coleções oferecidas pela biblioteca. A descoberta de diferentes ambientações ao longo do percurso criado no espaço tem um paralelo com a experiência própria da descoberta oferecida pelos livros. Nos livros, assim como na arquitetura, se pode experimentar a surpresa, o percorrer de uma trajetória permeada por sensações e imagens de lugares especiais

PublishNews - 29/01/2010 - Por Redação

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Troca de livros pode levar a uma economia

Com listas que chegam a até 25 livros por ano, colégios particulares de São Paulo têm incentivado a troca e o reaproveitamento das obras entre os alunos. Em muitas escolas, as famílias economizam até R$ 800 nas feiras de troca, bazares e brechós. Além do aspecto financeiro, pais afirmam que a iniciativa ensina práticas de sustentabilidade desde a infância. "Todos os livros que estão em boas condições a gente reaproveita, e eu ensino minha filha a não rasgar e rabiscar", conta Luzia Bouzan Costa, mãe de uma aluna do Colégio Santa Maria, na zona sul da capital. Luzia afirma que 80% dos livros que a filha Cristina usará vieram do brechó. "Economizei cerca de R$ 500 com as trocas." Apenas os livros de inglês, cujas respostas são escritas nas próprias folhas, não puderam ser reaproveitados.

Fonte: O Estado de S. Paulo - 25/01/2010 - Por Simone Iwasso e Mariana Mandelli

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Criança que lê mais escreve melhor

Pesquisa do The Nacional Literacy Trust (fundo nacional de alfabetização do Reino Unido), com 3 mil crianças, mostra a correlação entre o uso das mídias sociais e seu conhecimento da leitura e escrita. As mídias sociais, ao que tudo indica, ajudam as crianças a se tornarem mais literatas. As crianças inglesas que escrevem mais posts em blogs, mensagens instantâneas e outros textos também são as melhores em leitura e escrita. Outro estudo da Eurostat, que cuida das estatísticas para a União Europeia, mostra que há uma forte correlação entre educação e atividade on-line, indica Galeno Amorim.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Leitores de livros eletrônicos viram febre

Lançamentos vão de primos pobres do Kindle a modelos que inovam ao integrar conteúdo multimídia

Se leitor de livro eletrônico é sinônimo de Kindle para você, prepare-se para conhecer uma enxurrada de novas opções ao longo deste ano. A maioria não passa de um primo pobre do Kindle, mas alguns inovam ao permitir a visualização de conteúdo multimídia. Um dos destaques entre os e-readers foi o Que, da Plastic Logic. O aparelho tem uma enorme tela sensível ao toque de 11 polegadas, que permite visualizar com conforto documentos em PDF, arquivos do Microsoft Word, apresentações do PowerPoint e planilhas em Excel, além de jornais e revistas. O Que deve chegar ao mercado norte-americano em abril por US$ 649 (com 4 Gbytes de memória e Wi-Fi) e US$ 799 (8 Gbytes, Wi-Fi e 3G). Um concorrente direto do Que é o Skiff, que conta com uma tela de 11,5 polegadas e foi feito, principalmente, para permitir a leitura de jornais e revistas, além de e-books e documentos. O aparelho tem tela sensível ao toque e sua bateria dura uma semana, segundo a sua fabricante, a Hearst.

Folha de São Paulo - 13/01/2010 - Daniela Arrais

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Robôs substituirão bibliotecários britânicos


Livro antigo da Biblioteca Nacional do Reino Unido: livros serão armazenados em contêineres, que serão empilhados seguindo um algoritmo que calcula a demanda por certos títulos.

LONDRES - A Biblioteca Nacional do Reino Unido vai remanejar parte de seu acervo em um novo prédio, onde a responsabilidade pelo armazenamento e coleta de sete milhões de itens passará de um bibliotecário a uma grua robotizada.
O centro climatizado de 30 milhões de libras na cidade de Boston Spa, no norte da Inglaterra, vai abrigar o equivalente a 262 quilômetros de estantes, em um tipo de armazenamento de alta-densidade que normalmente é usado mais por varejistas do que por livrarias.
O diretor de finanças e serviços corporativos da biblioteca, Steve Morris, afirmou que os livros serão armazenados em contêineres, que serão empilhados seguindo um algoritmo que calcula a demanda por certos títulos.
"As gruas, na verdade, são a única parte da organização agora que saberão onde está o material", disse Morris.
"Ao longo do tempo, com o material sendo acessado, o sistema irá lembrar quais livros são mais pesquisados e irá guardar esses livros na frente no prédio, para que sejam acessados mais facilmente",
A nova tecnologia significa que apenas oito pessoas serão necessárias para acessar o acervo que será mantido no centro.
"Antigamente, andávamos pelos andares e buscávamos os livros nós mesmos, mas com isso, quando estiver tudo lá, tudo o que precisamos fazer é apertar um botão e ele vem até nós", disse a bibliotecária Alison Stephenson.
Stephenson e seus colegas estão checando os livros que chegam de Londres antes de serem colocados nos contêineres e levados para dentro do prédio pelos robôs.
"Se você colocar um livro na caixa errada nesse prédio, então, com efeito, você nunca mais irá encontrá-lo", disse Morris.
A construção do centro deve ser concluída até meados de 2011, complementando sua sede no bairro de St. Pacras, em Londres, onde os livros estarão disponíveis 48 horas após serem solicitados de Boston Spa.

http://info.abril.com.br/noticias/ti/robos-substituirao-bibliotecarios-britanicos-25112009-6.shl

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Gibiteca Henfil


Paraíso dos fanáticos por quadrinhos, a Gibiteca Henfil possui 75 mil gibis, álbuns, revistas e fanzines, todos divididos por faixa etária. Alguns exemplares do acervo podem ser levados para casa, mediante matrícula. Além de leituras, é possível encontrar pessoas que adoram histórias em quadrinhos e, assim, aproveitar para fazer amigos.

O local mantém uma programação fixa. Todo dia 25, por exemplo, das 14h às 17h, acontece a reunião do clube de leitores de ficção científica, evento que reúne interessados no tema. Há também um espaço exclusivo para os que adoram o RPG, jogo em que os participantes incorporam os personagens. O estilo dos quadrinhos da gibiteca varia dos super-heróis politicamente incorretos da Marvel até os gibis mais tradicionais, como Turma da Mônica.
Paraíso dos fanáticos por quadrinhos, a Gibiteca Henfil possui 75 mil gibis, álbuns, revistas e fanzines, todos divididos por faixa etária. Alguns exemplares do acervo podem ser levados para casa, mediante matrícula. Além de leituras, é possível encontrar pessoas que adoram histórias em quadrinhos e, assim, aproveitar para fazer amigos.

Site: www.centrocultural.sp.gov.br

domingo, 3 de janeiro de 2010

Como o computador e a web estão alterando a nossa mente

A internet muda nosso cérebro. Eis a conclusão do livro (inédito no Brasil) do neurocientista americano Gary Small, diretor do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia. Small percebeu que pessoas com pouca experiência na web, quando online, mostravam atividade na linguagem, memória e centros visuais do cérebro, o que é típico de quem está lendo. Já usuários experientes tinham mais atividade nas áreas de tomada de decisão. Após cinco dias seguidos de navegação, a atividade cerebral dos novatos ficou mais parecida à dos veteranos. O cérebro adaptou-se rapidamente ao uso da rede.

Agora, há uma boa e uma má notícia aí: a boa é que, se você for mais velho, navegar pode ajudar a mantê-lo afiado; a má é que os mais experientes têm a capacidade neural muito consumida e sobra pouco para outras habilidades. Isso pode ser um indício do porque é difícil ler quando estamos online. É como ler um livro e fazer palavra-cruzada ao mesmo tempo. Leia entrevista de Small ao Link:

Como surgiu a ideia de iBrain?
Passei minha carreira desenvolvendo tecnologias para estudar o cérebro à medida que envelhece. Fiquei impressionado como as novas tecnologias, em especial, a internet, têm um efeito profundo em nossas vidas. Gostaria de saber qual o efeito delas no cérebro.

Por que o cérebro nunca foi afetado de forma tão rápida e drástica?
Acho que por causa da aceleração no ritmo das inovações e da quantidade de tempo que gastamos com estas novas tecnologias.

Como a internet melhora a inteligência das pessoas?
Ela de certa forma cria uma extensão da memória biológica – temos um ‘HD externo’ com imensa quantidade de informações acessível a qualquer momento. Sacrificamos a profundidade pela amplitude.

Qual é o lado positivo e negativo da internet para as crianças?
Os positivos são a possibilidade de se relacionar e colaborar em rede e o acesso instantâneo à informação. Os negativos incluem a o comprometimento da atenção e da dependência da tecnologia.

Como será o cérebro no futuro?
Prevejo que vamos ter implantes de micro-chip no cérebro que nos ligarão a internet e a discos rígidos externos. Não vamos mais usar mouse e teclado. Vamos pensar em algo e instantaneamente isso vai acontecer.