quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Frankfurt em números
Os resultados de 2009 da Feira de Frankfurt foram comentados com satisfação por Jurgen Boos, diretor do evento. Conforme ele, “muitos editores acharam que esta foi a melhor feira em anos.” No total, foram 290.469 visitantes, apenas 2,9% menos do que no ano recorde, que foi 2008. Destes, 181.155 eram profissionais do mercado, o que representa uma queda de 2,7% em relação ao ano passado. Por outro lado, na Literary Agents & Scouts Centre, coração das negociações de direitos e licenciamentos, houve um aumento de 2,6% em relação a 2008. “Em suma, foi uma feira muito otimista, com um forte crescimento nas vendas de direitos”, afirmou Boos. Os números e o entusiasmo de Boos contrastam com os rumores que passeavam pelo Pavilhão 8, segundo os quais haveria uma queda de 20% nos negócios neste ano. David Miller, da agência literária Rogers, Coleridge & White garantiu: “[nesta feira] fechamos mais negócios do que nunca.” David Roche, diretor de marketing e vendas do grupo HarperCollins, concluiu: “para mim é inestimável o valor de poder, em pouco dias, me encontrar e colocar a conversa em dia com contatos internacionais importantíssimos.” Pode reservar a data no calendário 2010: Frankfurt Book Fair, de 6 a 10 de outubro. Ano que vem a Feira homenageia nossos vizinhos, a Argentina. “Hasta la vista, hermanos!”
PublishNews - 19/10/2009

Como podemos constatar as feiras de livros ou encontro de editoras a cada ano tem um leve aumento de publico e de participações. Então fica o questionamento da postagem abaixo, que referencia os “GIGANTES” que acredito que para ser gigantes existem gigantes da escrita, porque ainda não foi publicado em livro digital.

Feira é de dois gigantes americanos
Este ano, como muito já se falou, a China é a convidada de honra da Feira de Frankfurt. No entanto, os verdadeiros destaques não têm sido os chineses, mas dois gigantes americanos, Google e Amazon, que conquistaram uma posição dominante no grande combate cultural que se trava em torno do livro eletrônico. O objetivo da Google é a criação de uma biblioteca eletrônica universal. O grupo americano busca, apesar de todas as dificuldades, a digitalização do livro. Dez milhões de obras já foram digitalizadas. A "bulimia" do Google chega a incomodar. O Sindicato francês dos editores (530 filiados) foi à Justiça contra o Google, no Tribunal de Grande Instância de Paris, acusando-o de não respeitar o direito autoral. A segunda frente de batalha é a do livro eletrônico. Os americanos o lançaram antes de todo mundo: a Amazon, com o seu Kindle, a Sony com o Reader. Outros pesos pesados partiram para a luta: por exemplo, a Barnes & Noble, o primeiro livreiro americano, a Apple e alguns asiáticos (Samsung). Os franceses estão muito atrasados. A única editora francesa, a Broken, tem um catálogo ínfimo. E não pode rivalizar com os preços propostos pela Amazon: US$ 9,9 o exemplar.
O Estado de S. Paulo - 17/10/2009

Gigantes são estas pessoas que acreditam na escrita, pois ganharam prêmios em plena época da digitalização, agora sim estes livros vão ser digitalizados e serem gigantes em consulta e downloads.

Escrita como liberdade de expressão
Essencialmente econômica, a Feira do Livro de Frankfurt utiliza garotos-propaganda de renome para atrair a atenção mundial. É o que justifica o desfile de ganhadores do Prêmio Nobel, que se apresentaram na sexta-feira no evento. O mais disputado foi o da mais recente vencedora, a romena naturalizada alemã Herta Müller, que atraiu uma pequena multidão para uma entrevista pública. No mesmo horário, o vencedor de 1999, o também alemão Günther Grass, participou da homenagem aos 50 anos de sua obra maior, O tambor. E, pouco mais tarde, foi a vez do ganhador de 2000, o chinês Gao Xingjian. Herta, no entanto, atraiu mais atenção - para onde mirassem seus grandes e tristes olhos azuis, havia uma câmera, uma filmadora, ao menos um olhar de curiosidade. Ela falou durante meia hora sobre sua mais recente obra, Atemschaukel, que, como as demais, trata essencialmente da luta do homem contra a opressão
O Estado de S. Paulo - 17/10/2009

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