sábado, 17 de abril de 2010

Tweets na Biblioteca do Congresso



Algo escrito por você pode figurar entre os mais de 21 milhões de livros da maior biblioteca do mundo, a Biblioteca do Congresso dos EUA. E você nem precisa de uma editora, basta já ter uma conta do Twitter. Aliás, se você já escreveu no site de microblogging, já está por lá.

A mais antiga instituição pública dos país acaba de comprar todo o acervo do Twitter, desde o primeiro tweet de Jack Dorsey, em 21 de março de 2006. O anúncio foi feito durante uma palestra para desenvolvedores do CEO da empresa, Evan Willians, e divulgado em 140 caracteres logo depois.

Fonte: O Estado de São Paulo

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Bibliotecas escolares passarão a ser obrigatórias

Dentro de no máximo 10 anos, deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada. A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que foi aprovado em decisão terminativa, nesta terça-feira (13), pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). No que diz respeito ao acervo de livros, deverá haver pelo menos um título para cada aluno matriculado. Em seu texto, o relator lembrou que o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a vizinha Argentina tem uma para cada 17 mil. Dezenas de bibliotecárias e de estudantes de Biblioteconomia que acompanharam a reunião aplaudiram a aprovação do projeto. Na opinião da diretora da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, Sely Costa, este pode ser considerado um grande passo em direção à maior difusão da leitura e do conhecimento.

Fonte: PublishNews

domingo, 11 de abril de 2010

O livro impresso e suas encarnações pré-virtuais

A velocidade e o impacto dos avanços tecnológicos do livro virtual são um convite redobrado a uma reflexão, diante de certo deslumbramento com as novas tecnologias. Entre as várias possibilidades, duas são particularmente relevantes a partir da leitura de Línguas e leituras no mundo digital, do historiador Roger Chartier, escrito em 2002, que permanece atual e sugestivo (o artigo está em Os desafios da escrita, Editora Unesp).

Na cultura impressa, escreveu Chartier, o reconhecimento do gênero ou registro de um texto (jornal, revista, livro, carta, diário manuscrito) está ligado à sua “materialidade” como objeto. Cada uma das diversas “encarnações” do texto tem uma história de como se definiu em seus códigos de reconhecimento, com camadas de continuidades e variações. É uma cultura impressa para a qual o conteúdo não é intangível, mas diretamente ligado à sua presença física, um conjunto de gêneros de textos e livros com inúmeras variáveis e distinções.

O texto digital, no computador e nos e-books, rompe as distinções, anula os códigos e representações materiais do texto, formatando-os em um único padrão, lidos em um mesmo gênero de suporte e sem qualquer referência à sua materialidade (anterior). Não pressupõe, assim, a cultura digital a idéia de que existe uma essência de texto que apenas se materializa em diferentes suportes, separando o gênero de conteúdo de sua forma e história, como se o texto (virtual) fosse mera emanação de um “além”?

Outra questão diz respeito ao tipo de leitura que o texto digital propicia. Será que existe uma leitura que independe do suporte, da materialidade que associa o texto à sua forma como objeto? O texto digital é “mole”, maleável, se desmancha e esparrama em sua imaterialidade e, por isso, escreve Chartier, a exemplo da navegação na internet, sua leitura é “descontínua, segmentada, fragmentada”. Se é útil em obras enciclopédicas ou de referência, torna-se “desorientada ou inadequada” diante de textos que pressuporiam conhecer e compreender o texto como parte de uma obra única, original e coerente.

Antes de anunciar o fim da cultura impressa, cabe fazer perguntas como: estamos ampliando as possibilidades e formas de leitura ou, ao contrário, tornando-as mais pobres e limitadas? Passado o período de deslumbramento, talvez seja o caso de discutir seriamente estes temas. Mesmo que estejamos apenas no início de uma nova cultura, a virtual.

Fonte: PublisNews

domingo, 4 de abril de 2010

Internautas ativos chegam a 36,7 milhões no Brasil em fevereiro

Internet chegou a um total de 36,7 milhões de usuários ativos durante fevereiro de 2010, segundo dados divulgados pelo Ibope

A internet chegou a um total de 36,7 milhões de usuários ativos durante fevereiro de 2010, segundo dados divulgados pelo Ibope nesta quarta-feira (31).

O número é relativo às pessoas que acessaram a rede em todos os ambientes, isto é, residências, trabalho, escolas, LAN houses, bibliotecas e telecentros, e também leva em consideração usuários com 16 anos ou mais.

Internet chegou a um total de 36,7 milhões de usuários ativos durante fevereiro de 2010, segundo dados divulgados pelo Ibope

Durante o mês, a categoria que apresentou o maior crescimento da audiência em relação ao mês anterior entre os que usam a internet no trabalho ou no domicílio foi Educação e Carreiras, com aumento de 5,6%. Também cresceram os sites de Finanças e Investimentos (2,9%), Governo e Entidades sem Fins Lucrativos (1,7%) e Notícias e Informação (1,5%).

Segundo o serviço AdRelevance, que monitora a publicidade na internet, os sites de educação também apresentaram em fevereiro de 2010 elevada atividade publicitária.

Na subcategoria Recursos Educacionais, foram veiculadas 465 campanhas por meio de 1.265 peças publicitárias.

4º trimestre de 2009

A internet chegou a um total consolidado de 67,5 milhões de pessoas durante o quarto trimestre de 2009, segundo os dados divulgados pelo Ibope.

O número trimestral é relativo às pessoas com acesso em todos os ambientes, isto é, residências, trabalho, escolas, LAN houses, bibliotecas e telecentros, e também leva em consideração usuários com 16 anos ou mais.

Em nota, o Ibope informa que isso significa um aumento de 1,7% em relação ao terceiro trimestre e de 8,2% sobre o primeiro trimestre de 2009.

O número total de pessoas com acesso no trabalho e em domicílios cresceu 0,4% e chegou a 47 milhões.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O futuro do livro

Editoras, livrarias e autores - os principais elos da cadeia editorial - estão preocupados com o avanço de companhias de tecnologia como Apple, Amazon e Sony, ávidas em lucrar com seus leitores eletrônicos de livros. Para os pessimistas, essas empresas seriam os novos bárbaros, capazes de colocar abaixo o edifício ao minar as bases que há muito tempo sustentam negócio. Os mais otimistas veem exagero nisso tudo, mas concordam que os atores tradicionais do setor terão de mudar seu script para não sair de cena. Nos dois lados, prevalece a dúvida: afinal, qual será o futuro do livro? "Vai haver uma coexistência. [O meio digital] é uma evolução natural do livro. Os consumidores dos livros físicos e dos digitais continuarão existindo porque são tipos de leitura diferentes", diz Eduardo Mendes, diretor-executivo da Câmara Brasileira do Livro (CBL). O tema ganhou tanta importância que o órgão organizou nesta semana, em São Paulo, o I Congresso Internacional do Livro Digital.

Fonte: PublishNews